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Clube do Choro faz homenagem ao seresteiro Solon Silva

Evento especial ocorre na noite desta quarta-feira (11) no Utopia Casa Bar

Divulgação - DP - Solon Silva começou na música aos 16 anos

O seresteiro Solon Silva será homenageado em evento especial na noite desta quarta-feira (11) pelo Clube do Choro de Pelotas. A roda de choro especial será ainda uma oportunidade para os organizadores do Acervo do Choro de Pelotas gravarem um depoimento do músico, sobre a própria trajetória de mais de 60 anos na MPB em Pelotas. O evento ocorre no Utopia Casa Bar, a partir das 21h.

Acervo do Choro de Pelotas é vinculada ao projeto de pesquisa Avendano Júnior a tradição do choro em Pelotas, coordenado pelos músicos e professores Rafael Velloso e Raul Costa D’Ávila, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). A proposta colaborativa tem se dedicado a resgatar e preservar a memória desse gênero musical e as práticas musicais relacionadas ao cavaquinista e compositor Avendano. 

O Acervo começou a ser construído em 2018 e está hospedado no servidor a UFPel no link https://acervosvirtuais.ufpel.edu.br/acervodochorodepelotas/, garantindo a manutenção do material armazenado. “A gente faz parte de uma rede maior, relacionada ao choro do Brasil e é um material acessível a qualquer pesquisador”, explica Rafael Velloso.

“A gente já tem algumas coleções de músicos daqui, as do Paulinho Martins, do próprio Avendano, Toinha, já tem bastante gente. A ideia é falar sobre a história, fazer esse registro da história oral deles. Como surgiu a oportunidade de fazer essas rodas, a gente chamou ele para fazer o depoimento e depois a roda de choro, junto com o Solon”, fala Velloso.

Início aos 16 anos

Segundo o professor, o homenageado começou seus estudos musicais com o choro e posteriormente se firmou como intérprete e compositor. “Ele não é propriamente um instrumentista, mas ele conviveu com esses músicos todos, fazendo com que essa contribuição dele seja muito significativa.”

Para Velloso é importante também homenagear esses músicos enquanto eles estão na ativa. “De certa forma é valorizar esses músicos. A gente acaba não homenageando esses músicos em vida, valorizando o trabalho deles só quando eles estão precisando e a questão da memória é importante.”

Solon Silva é de uma família de músicos e começou a atuar profissionalmente na música aos 16 anos. “Ele trabalhou na rádio Cultura de Pelotas, o fato dele ter conhecido as pessoas que tocavam nesse espaço, que foi um espaço de formação para muitos músicos, já é muito interessante, ter alguém que vivenciou isso. Essa rádio tinha um auditório, tinha  regionais de tango, de choro, jazz bands que se apresentavam lá, muitos músicos trabalhavam por lá, alguns que posteriormente trabalharam com o Avendano, que também trabalhou na rádio Cultura”, diz.

Durante a coleta do depoimento os professores buscam situar a trajetória do músico e os espaços de socialização musical que ele frequentou. "É muito importante, porque às vezes a gente não conhece esses outros personagens, que não estão mais aí. Ele já tocou em outros espaços de Pelotas que não existem mais, falar disso é super importante para a gente fazer esse mapeamento de como a música acontecia aqui”, comenta o pesquisador.

Chorões reunidos

No evento desta quarta-feira (11), além de dar o seu depoimento, Solon vai cantar também e, na sequência, ocorrerá a roda de choro. A gravação é feita em áudio e vídeo. O músico ainda prometeu que vai emprestar materiais, como fotos e recortes de jornal, por exemplo, que serão digitalizados. “Esse material retorna para eles, mas é importante que a gente possa compartilhar esse material.”

Serviço

O quê: roda de choro em homenagem a Solon Silva

Quando: quarta-feira (11), às 21h

Onde: Utopia Casa Bar, rua Antônio dos Anjos, 908 

Couvert: R$15,00

Reservas: (53)99169-1364


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